*Mais Perto do Amor, Sem Perder a Essência*
Mudar de cidade após os 60 anos pode parecer, à primeira vista, um salto ousado — *quase uma travessura juvenil*. Mas para esse casal da Turma +D60, é uma escolha embalada por afeto, propósito e uma pitada de coragem. Deixar o Rio de Janeiro, com seu bairro acolhedor, os amigos de décadas, os encontros regados a risadas e os exercícios que mantêm corpo e alma em movimento, não é tarefa fácil. Mas há algo ainda mais forte os chamando: a presença dos filhos e netos.
A boa notícia? O trabalho segue firme e forte. A empresa que construíram juntos continua operando com a mesma eficiência, ele segue inspirando mentes na pós-graduação online, e ela mantém seus clientes bem cuidados na área financeira. Nada de aposentadoria precoce — aqui, o verbo é “florescer”.
*Mas há um desafio silencioso que ronda essa mudança*: o risco de viver apenas para os filhos e netos, esquecendo-se de viver para si e para o casamento. É fácil cair na rotina dos almoços em família, das tarefas compartilhadas, das visitas constantes. E embora isso traga uma alegria genuína, é essencial lembrar que o *amor a dois também precisa de espaço* para respirar, rir e se reinventar.
A chave está no equilíbrio. Que tal transformar essa nova fase em um laboratório de experiências a dois? Aqui vão algumas ideias para manter a chama acesa e a vida ativa:
*Rotina de bem-estar compartilhada*: Escolher uma nova academia, fazer caminhadas exploratórias pela nova vizinhança ou até experimentar aulas de dança de salão. Corpo em movimento, coração em festa. Pode ser a hora de aprender badolim!
*Projetos criativos juntos*: Pintura, jardinagem, culinária temática... qualquer atividade que estimule a criatividade e o prazer de fazer algo lado a lado.
*Mini escapadas românticas*: Mesmo morando perto da família, reservar fins de semana para viagens curtas, pousadas charmosas ou até mesmo um hotel na própria cidade para mudar de ares.
*Clube do livro a dois*: Ler o mesmo livro e debater sobre ele com vinho e petiscos. Uma forma deliciosa de manter o diálogo vivo e profundo.
*Celebrações mensais*: Criar o hábito de comemorar o amor todo mês — seja com um jantar especial, uma carta escrita à mão ou um simples brinde à vida. Um happy hour à dois
Essa mudança não é um fim, mas um novo começo. *É a chance de viver mais perto dos frutos do amor que cultivaram, sem esquecer da raiz que os une*. Porque quando o casal se cuida, se diverte e se escolhe todos os dias, a família inteira floresce.
E no fim das contas, não é isso que todos queremos? Viver com propósito, cercado de afeto, e com espaço suficiente para continuar *sendo quem somos — juntos*.
Carlos Santarem
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