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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Cadê o nome, meu Deus?

*“Cadê o nome, meu Deus?” — Reflexões de um senhor bem vivido*

— Olha, eu juro que conheço aquele rapaz. Veio aqui ontem, trouxe pão, sorriu... mas o nome? Sumiu. Evaporou. Tá no limbo da memória, junto com a senha do Wi-Fi e o motivo de eu ter entrado na cozinha.

— *Será que tô ficando esquecido?* Ou será que minha cabeça só tá fazendo uma faxina seletiva? Porque lembrar da letra inteira de uma música de 1962 eu lembro. Mas o nome da moça que cuida do meu remédio... virou “Dona Coisa”.

— Tá engraçado, mas também tá me deixando com a pulga atrás da orelha. Esquecer nome é normal, dizem. Mas esquecer rostos, compromissos, ou repetir a mesma história três vezes no almoço... aí já é sinal de que o elevador pode estar parando em andares estranhos.

— Resolvi conversar comigo mesmo. *E cheguei à conclusão: é hora de agir*. Falei com o médico, que me mandou fazer uns testes e recomendou menos novela e mais sudoku. Disse que pode ser só o cérebro pedindo férias, mas que é bom ficar de olho.

— E mais: avisei a família. *Nada de esconder. Se a cabeça começar a pregar peças, quero que eles saibam*. Pra me ajudar, pra rir comigo, e se for preciso, pra me lembrar que o nome do neto é Lucas, não “aquele menino do chinelo azul”.

— Porque esquecer faz parte. Mas enfrentar com leveza, apoio e bom humor... isso sim é sabedoria.

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#memória # amnésia #esquecimento

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