A morte dos poetas
A inteligência artificial agora escreve versos com precisão cirúrgica, respeitando métricas e emoções sob comando. Cada tema, cada palavra moldada sem hesitação. A poesia, que antes brotava da alma inquieta, é forjada por algoritmos sem coração, mas com perfeição matemática. A música? A IA a compõe, escolhe o estilo e define a voz, criando canções imaculadas, prontas para emocionar.
E os poetas? Resta-lhes o sopro do instinto, o calor da imperfeição, a palavra que escapa à lógica. Continuam, persistem, buscando o que a máquina não pode tocar: a essência inimitável da experiência humana. Porque, embora a IA crie, só o poeta sente. E na delicada imperfeição da alma, ainda há poesia que a tecnologia jamais capturará.
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