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domingo, 14 de setembro de 2025

Os diferentes papéis dos avós e seus impactos emocionais

 

Os diferentes papéis dos avós e seus impactos emocionais

Os avós ocupam posições singulares na dinâmica familiar, alternando entre papéis de cuidadores principais, figuras de suporte, companheiros eventuais e fontes de afeto livre de obrigações. Cada uma dessas funções impõe desafios e recompensas específicas à saúde física e mental dos avós, provocando diferentes cargas emocionais a depender da intensidade e frequência do envolvimento com os netos.

*Quando a obrigação de cuidar assume caráter parenteral*, ou seja, quando os avós substituem os pais na criação e educação dos netos, a responsabilidade é intensa e contínua. Nesses casos, a carga emocional tende a ser elevada, pois envolve planejamento, disciplina, tomada de decisões e, muitas vezes, o sacrifício de atividades pessoais e do tempo de descanso. Esse papel pode gerar sentimentos de exaustão física e emocional, impactando negativamente a saúde dos avós, mas também pode fortalecer laços e propiciar um sentimento de utilidade e pertencimento.

*No papel de suporte de apoio* — como ajudar nos estudos, acompanhar em atividades extracurriculares ou oferecer auxílio nas tarefas diárias — os avós experimentam uma responsabilidade mais pontual. Essa forma de envolvimento, embora exija disponibilidade e energia, costuma ser menos desgastante. Pode trazer satisfação pessoal e orgulho ao sentir-se parte ativa no desenvolvimento dos netos, ao mesmo tempo que permite preservar parte do tempo para si.

*A obrigação eventual de companhia agradável*, por sua vez, recai sobre momentos específicos em que os avós são convidados a entreter ou acompanhar os netos em passeios ou eventos. Essa modalidade é geralmente percebida como leve e prazerosa, pois o compromisso é temporário e permite a vivência de experiências positivas, minimizando a sobrecarga emocional.

Por fim, há *o prazer de estar juntos sem compromisso* — encontros guiados pelo afeto espontâneo, livres de obrigações. Esse convívio é o que mais contribui para o bem-estar emocional dos avós, pois permite que ambos os lados desfrutem da relação de forma leve, fortalecendo vínculos e promovendo alegria, sem cobranças ou desgaste.

O equilíbrio entre essas funções é fundamental para preservar a saúde física e mental dos avós, permitindo-lhes vivenciar com plenitude o papel especial que ocupam na estrutura familiar.

 

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