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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Fossilizados no Escritório da Diversidade

*Fossilizados no Escritório da Diversidade*

O idadismo já ronda os profissionais acima dos 40 anos, e as estatísticas mostram que os efeitos se intensificam aos 50 e se tornam cruéis aos 60, quando muitos são tratados como *“fósseis ambulantes”*.  

Se você tem mais de 40 anos e ainda não sentiu o *bafo quente do preconceito etário* no cangote, parabéns: está vivendo uma espécie de “fase bônus” no mundo corporativo. Mas não se engane, o idadismo já te colocou na lista de “ultrapassados em breve”. É como aquele software que ainda funciona, mas já aparece com o aviso: “versão desatualizada, atualize ou será ignorado.”  

*A turma dos 50 já sabe bem o que é isso*. Pesquisas mostram que a maioria das empresas contrata pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos. Em outras palavras, o mercado olha para este grupo e pensa: “experiência demais, energia de menos”.

E quando chegamos aos 60, o cenário vira quase uma caricatura cruel. A maioria dos profissionais com mais de 60 anos alega já ter sofrido preconceito no trabalho, independentemente de suas habilidades.É como se o crachá viesse com a inscrição: *“fóssil ambulante não extinto, manuseie com cuidado.”*  

Para completar o quadro, levantamentos estatísticos mostram que a maioria das empresas admite barreiras para contratar idosos, e menos de 10% dos seus funcionários têm mais de 50 anos. Em outras palavras, diversidade é linda nos discursos, mas na prática, o RH ainda prefere a juventude como se fosse um energético corporativo.  

Agora, vamos ao lado espirituoso da coisa: imagine uma reunião de diversidade em que todos falam de inclusão racial, de gênero, de orientação sexual… e alguém levanta a mão para falar de idade. O silêncio seria tão constrangedor quanto quando alguém pergunta quem vai lavar a louça depois da festa.  

Mas há esperança. Compartilhar artigos, debater o tema e expor o ridículo do idadismo ajuda a formar uma massa crítica. Não resolve de imediato, mas é como colocar cupins nos tijolos do preconceito: aos poucos, a parede começa a rachar.  

Portanto, profissionais acima dos 40, não esperem o preconceito bater à porta para se indignar. Preparem-se, riam do absurdo, mas também levantem a voz. Porque se não fizermos barulho agora, daqui a pouco estaremos todos na ala dos “dinossauros corporativos”, com direito a visita escolar para ver como trabalhavam os antigos.  

*O idadismo não é só uma piada amarga — é um problema estrutural que já afeta milhões.* Mas rir dele é também uma forma de expor sua incoerência e, quem sabe, começar a derrubar os muros que insistem em nos chamar de fósseis.

Carlos Santarem 
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https://maisd60.blogspot.com/

#fósseis #idadismo #mercadodetrabalho 

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