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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

*Maleáveis, mas nem tanto: o valor dos ‘difíceis’ da Turma +D60


*Maleáveis, mas nem tanto: o valor dos ‘difíceis’ da Turma +D60*

Em algumas empresas, há uma espécie de mitologia corporativa que pinta os profissionais da Turma +D60 como *criaturas exóticas*: resistentes às mudanças, avessos à tecnologia e com uma alergia crônica às reuniões que começam com “vamos pensar fora da caixa”. Enquanto isso, os jovens são exaltados como maleáveis — quase elásticos — prontos para virar noites, engolir sapos e fazer malabarismos com metas que mudam mais que o clima em Brasília (e olha que isso é um feito e tanto).

Mas vamos combinar: essa lógica é mais torta que reunião de alinhamento às 18h de sexta-feira. Maleabilidade, nesse contexto, virou sinônimo de submissão. E resistência, de rebeldia. Só que o que muitos chamam de “dificuldade” é, na verdade, integridade com nome e sobrenome. A Turma +D60 não se dobra fácil porque já viu muito — inclusive *planilhas que tentavam esconder o que nem o Excel queria calcular*. São “difíceis”, sim. Difíceis de corromper, diga-se com orgulho.

Esses profissionais não têm tempo a perder com joguinhos corporativos. Já passaram da fase de achar que “vestir a camisa” significa aceitar tudo calado. Sabem que ética não é acessório, é alicerce. *E quando uma meta parece mais uma missão impossível, eles não fazem malabarismo — fazem perguntas*. E isso, para algumas lideranças, é quase um ato revolucionário.

Enquanto isso, há empresas que tratam seus valores como decoração: quadros bonitos com palavras como “transparência”, “respeito” e “colaboração”, estrategicamente posicionados entre a máquina de café e a impressora que nunca funciona. Mas há também aquelas raras joias corporativas que vivem o que pregam. Nessas, profissionais da Turma +D60 são disputados como pão quente em padaria de bairro. Porque sabem que experiência não é peso, é patrimônio. E que caráter não tem prazo de validade.

*Não nos esqueçamos que existem jovens profissionais tão resistentes como Wi-Fi de qualidade: raros, valiosos e também não caem fácil em qualquer rede de manipulação*. Sabem que meta sem ética é cilada corporativa. Não viram noites por vaidade de chefe, nem fazem malabarismo com princípios éticos. São “difíceis”? Sim. Difíceis de corromper. *E nisso, são parentes diretos da Turma +D60*.

A verdade é que maleabilidade sem limites vira contorcionismo ético. E empresas que confundem flexibilidade com obediência cega acabam tropeçando nos próprios valores — quando os têm. Já aquelas empresas que realmente prezam por cultura, missão e política corporativa sabem que *o profissional ideal não tem idade: tem postura.*

Portanto, à Turma +D60, um recado otimista: vocês não são “menos maleáveis”; são mais conscientes. E isso, num mundo corporativo que vive entre o Excel e o existencialismo, é um superpoder. Continuem sendo “difíceis”. Difíceis de dobrar, de omitir, de manipular. Porque, no fim das contas, é essa “dificuldade” que constrói empresas verdadeiramente sólidas.

E para quem ainda acha que idade é obstáculo, vale lembrar: *flexibilidade sem espinha dorsal é coisa de boneco de posto*. E a Turma +D60 é muito mais que isso!

 Carlos Santarem

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