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domingo, 31 de agosto de 2025

Amor que pesa: O fardo do cuidador



*Amor que pesa: O fardo do cuidador*

O papel de cuidadores desempenhado por filhos adultos ou parceiros de pessoas idosas dependentes com doenças crônicas, degenerativas ou limitações funcionais é profundamente desgastante, muitas vezes, invisível. Esses cuidadores enfrentam uma sobrecarga física e emocional que pode comprometer seriamente sua saúde mental e corporal.

*Impacto na saúde mental*
Filhos e parceiros cuidadores frequentemente vivenciam sentimentos de culpa, ansiedade, tristeza e exaustão emocional. A inversão de papéis — como filhos cuidando de pais idosos ou parceiros tmabém idosos assumindo funções de enfermagem — *pode gerar conflitos internos e luto antecipado*. O isolamento social, a interrupção de planos pessoais e profissionais, e a falta de reconhecimento agravam o sofrimento psíquico. Muitos desenvolvem sintomas depressivos, insônia e até transtornos de ansiedade.

*Impacto na saúde física*
Fisicamente, o cuidador pode sofrer com dores musculares, fadiga crônica, alterações no sono e no apetite, além de maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares e imunológicas. A rotina de cuidados — que inclui higiene, alimentação, medicação e acompanhamento médico — *muitas vezes impede que o cuidador cuide de si mesmo, negligenciando consultas, exercícios e alimentação adequada.*

*Aspectos críticos*
- Falta de divisão de responsabilidades entre familiares
- Dificuldade de conciliar trabalho, vida pessoal e cuidado
- Pressão emocional por “não poder falhar”
- Ausência de políticas públicas voltadas ao cuidador informal
- Invisibilidade social e institucional do papel do cuidador

*Como mitigar os impactos*
- Acesso à terapias de apoio: para elaborar emoções, desenvolver estratégias de enfrentamento e aliviar a sobrecarga emocional.
- Grupos de apoio: Compartilhar vivências com outros cuidadores promove acolhimento e sensação de pertencimento.
- Políticas públicas: Incentivos como licença para cuidado, benefícios financeiros e capacitação técnica.
- Planejamento familiar: Distribuição de tarefas entre membros da família e contratação de cuidadores profissionais quando possível.
- *Autocuidado consciente: Estabelecer limites, reservar tempo para lazer, descanso e atividades pessoais.*
- Reconhecimento social: Campanhas e ações que valorizem o papel do cuidador e promovam sua inclusão em políticas de saúde.

Cuidar de um ente querido é um ato de amor, mas não deve ser sinônimo de autossacrifício. O bem-estar do cuidador é essencial para a qualidade do cuidado oferecido — *e para a preservação de sua própria dignidade e saúde.”

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